Um dia desses eu estava fazendo o mesmo percurso diário para a faculdade quando algo me chamou atenção.
Sim, era o mesmo cenário de sempre, com os mesmos personagens de sempre, mas dessa vez parecia que a peça me chamava pra ser mais do que apenas platéia.
Havia um homem, eu digo, um mendigo, ali, bem ao meu lado, carregando um saco de lixo nas costas junto com um sorriso no rosto. Do outro lado da rua, um prédio com um funcionário jogando o lixo fora. Eca! Eu pensaria se estivesse prestando atenção, mas não estava até aquele tal mendigo avistar esta cena e dizer, com um sorriso ainda maior: Ó lá, que ótimo, fresquinho!
Gente... Não tenho palavras.
O que para mim e para vocês são restos, lixo, porcaria, para ele é como aquela remessa de comida cara que acabou de chegar no supermercado.
É isso aí, Brasil.
É isso aí, Brasil.
O MÍNIMO que podemos fazer é NÃO DESPERDIÇAR, né?
"Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver. E não posso aceitar sossegada qualquer sacanagem ser coisa normal ♫ " (14 Bis)
(Por Vicky Fechine)
(Por Vicky Fechine)
E a gente ainda reclama da nossa vida, do que a gente tem... Abraços e sucesso com o blog!
ResponderExcluirÉ o ganha-pão do cara...
ResponderExcluirTenho certeza de que no começa ele sentia tanto nojo quanto uma pessoa "assídua", como nós, sente.
São os opostos do nosso Brasil.
ResponderExcluirabraço,
www.todososouvidos.blogspot.com
Por incrivel que possa parecer esta é uma cena muito comum no centro de São Paulo.
ResponderExcluirUma vez passando pela Rua Barão de Itapetininga vi uma cena que jamais esquecerei. Um senhor (mendigo) com duas crianças remexia o lixo chorando muito, as crianças olhavam aquilo sem reação alguma. Me incomodou demais, criei coragem perguntei a ele o que aconteceia, ele respondeu que procurava encontrar alguma comida para dar aos filhos.
Aquilo me chocou muito, peguei alguns Vale Refeiçao e dei a ele, mas, sei que não é a solução.
Adoreii seu blog!!!
ResponderExcluirBeijoss
http://entrelinnhas.blogspot.com/
Muito triste isso, realmente...
ResponderExcluirsempre qdo posso eu ajudo..mas a sensação de tristeza ainda permanece pq a gente sabe que aquela ajuda vai matar a fome naquele momento..mas e depois?
e aqui no Sul é pior pq além de fome, eles passam mto frio ;s
e eu me pergunto sempre, qual a história de cada um....o que os levou à esse extremo :\
que bom que vc prestou atençao nele, afinal a maioria ignora, finge que nao vê;
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