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Um blog que que pretende mostrar aquilo que você vê, mas não enxerga.
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Palavras, palavras... se me desafias, aceito o combate."
(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Adotada.

Hoje eu gostaria de postar sobre adoção, mas precisamente sobre crianças, pessoas que são adotadas. Mas por mais que eu tenha interesse sobre o assunto, sinto que não sei muito sobre ele. Desde sempre tenho esse tema como de interesse próprio, não sei por que. Mas quanto mais procuro, mais percebo que é impossível chegar tão profundo sem ter vivido essa situação.
Acho que já passou pelo menos uma vez na cabeça de todo mundo a pergunta "será que sou adotada?" ou até "e se eu fosse adotada...?" Mas tá, é obvio que não sou.
Eu costumava pensar que se fosse, gostaria de conhecer meus pais biológiocos e bla bla bla, até que conheci pessoas que realmente são adotadas e, bom... é bem diferente. Eles tem ideias contrárias a como eu pensava que seria tudo. O que corfirma minha certeza: nada sei.
Por algum motivo, sempre tive um carinho e um interesse muito grande sobre a adoção e uma ideia fixa de adotar 1 ou mais filhos. Mas sempre me veio o medo de como seria minha relação com ele, se eu o amaria tanto quanto se ele fosse meu filho biologico, até que percebi que se me apego tanto a pessoas que nem conheço direito, como não me apegar a alguém que terá os meus valores, a minha educação e vai estar quase que 24hs por dia comigo? Por ironia do destino, pude presenciar um amor entre mãe e filha adotada, sem limites. Até maior do que o de muitas famílias biológicas que tem por aí e foi isso que me deu a certeza que essa coisa de "sangue do meu sangue" não faz A MENOR DIFERENÇA e que o amor que vou sentir pelos meus filhos adotivos será singular e INFINITO, não havendo nada maior nesse universo.
Para finalizar esse post eu gostaria apenas de deixar uma mensagem importante. Talvez muitos pais que não podem ou conseguem ter filhos, tenham receio de adotá-los, seja pelo mesmo receio que eu tinha ou por outro qualquer. Eu não sei o que passa na mente de cada um, entretanto posso garantir que adotar uma criança é uma coisa mágica para ambas as partes e fazer uma criança feliz não tem preço. Além disso, infelizmente há muitos orfanatos por aí que maltratam as crianças ou não tem estrutura e verba suficiente para dar uma boa condição de vida para elas. Então levantem a bandeira da adoção e formem essa família feliz que tanto sonham.
(Por Vicky Fechine)

4 comentários:

  1. Você não sabe da missa um terço!
    Amo você.

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  2. Incrível! Dois dias após eu fazer esse post, o ibahia fez uma matéria com o memso tema.
    http://www.portalibahia.com.br/diadospais/?p=139

    Deixo aqui um trecho para vocês.

    "iBahia.com - Quando é o melhor momento para contar a uma criança que ela é adotada?
    Essa fala deve começar desde cedo. Três, quatro, cinco anos de idade. Os pais devem começar a falar da adoção daquela forma folclórica, que a mãe fala que ele é filho do coração, que ele não nasceu da barriga da mãe e aos poucos ir contando a real história real dessa criança, desde o tempo que ele foi assumido como filho. Então, acho que deve ir contando gradativamente, ou se a criança revelar alguma indagação a respeito precocemente, os pais devem começar a contar. Deve ser de uma forma tranquila, dizendo que ganharam o filho de presente, que foi uma benção de Deus, que é o filho amado do coração. Não é bom deixar esperar até os seis anos para contar."

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  3. Como você mesma disse, é impossível saber como é uma situação sem antes ter estado nela...

    http://anpulheta.blogspot.com

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  4. eu pretendo adotar

    apesar de saber de toooda a burocracia e etc.

    ;x

    http://oarlecrim.blogspot.com/

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